A fabricante de celulose Eldorado do Brasil, situada em Três Lagoas, na região do Bolsão, fechou o segundo trimestre deste ano com uma receita bruta de R$ 1,834 bilhão e um Ebitda – sigla em inglês que significa lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida), em português – de R$ 1,075 bilhão.
A margem ficou em 59% e o lucro líquido atingiu de R$ 703 milhões.
Os dados constam de balanço apresentado pela companhia ao mercado esta semana.
O balanço aponta, ainda, que essa boa performance financeira é oriunda da valorização da celulose no mercado internacional.
No período relacionado ao segundo trimestre deste ano, o preço médio da tonelada chegou a US$ 777 – um valor 15% superior ao obtido no primeiro trimestre de 2022.
A empresa destaca que a valorização da mercadoria decorre de entraves logísticos, que têm dificultado a circulação de produtos entre os continentes, e de restrições à oferta global.
Em termos de “dinheiro vivo”, durante o segundo trimestre deste ano, a Eldorado Brasil gerou R$ 413 milhões em fluxo de caixa livre.
A empresa revelou que este resultado contribui para a manutenção da tendência de redução de seu endividamento.
Em junho deste ano, a dívida líquida era de R$ 4.403 milhões, 25% menor em comparação à marca do mesmo período do ano passado.
No segundo trimestre de 2022, a companhia produziu 466 mil toneladas de celulose, o que dá 9% a mais na comparação com o primeiro trimestre e 1% superior ao mesmo período do ano passado.
Já as vendas de celulose, no último trimestre, bateram as 457 mil toneladas, configurando-se em um crescimento de 7,3% na comparação com o primeiro trimestre deste ano e 4,6% superior ao mesmo período do ano passado.