Autor(a): Ana Beatriz Paschoal
A Eldorado Brasil Celulose, referência global em sustentabilidade e eficiência no setor, registrou lucro líquido de R$ 444 milhões no último trimestre de 2023, ante R$ 24 milhões no período de julho a setembro. No ano, o lucro líquido foi de R$ 2,3 bilhões.
De outubro a dezembro, o fluxo de caixa livre ajustado ficou em R$ 361 milhões, 117,5% superior ao 3T23. No ano, o FCL atingiu R$ 1,735 bilhão. O custo-caixa de produção encerrou o trimestre em R$ 866 por tonelada, 1% inferior aos três meses anteriores, devido principalmente ao menor consumo de químicos e redução de custos de insumos em geral.
O volume de vendas foi de 469 mil toneladas, no quarto trimestre, e de 1,864 milhão de toneladas, no ano, 6% superior à 2022. No âmbito operacional, a produção trimestral alcançou 464 mil toneladas, e somou em 2023, um volume de 1,784 milhão de toneladas, novo recorde de produção para anos com parada geral.
Os investimentos somaram 1,176 bilhão no ano frente a 1,095 bilhão no ano anterior. “A Eldorado Brasil manteve o foco e o programa de investimentos. Inauguramos um dos maiores terminais de celulose da América Latina, no porto de Santos, e com o plantio de 30 mil hectares de eucaliptos, nossa base florestal supera 400 mil hectares. Outro destaque deste ano foi a redução da dívida liquida em 56% frente ao ano anterior”, diz Fernando Storchi, CFO da companhia.
O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) encerrou o 4T23 em R$ 469 milhões, com margem de 35,7%; e foi de R$ 2,646 bilhões, com margem de 46%, no acumulado do ano.
Ao longo do ano, a Eldorado Brasil recebeu diversos reconhecimentos com destaque ao Troféu Transparência, da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças), foi campeã do ranking Empresas Mais, do jornal O Estado de S. Paulo (Estadão), pela quarta vez na categoria “Papel e Celulose”. A área de gestão de pessoas também ganhou prêmios, como o Melhor RH Brasil.